Por Cristiana Lobo
Sem acompanhamento, a adaptação a uma nova cultura é um processo muito difícil. Os números mostram, por exemplo, que apenas cerca de 25% das expatriações são bem sucedidas (Harvard Business Review).
A proposta da Differänce é transformar o choque cultural em um recurso benéfico por meio de workshops especializados. As ferramentas de apoio vão desde dinâmicas de grupo, apostilas de conteúdo teórico e vídeos até assessments de perfil intercultural desenvolvidos por institutos internacionais de pesquisa na área.
À frente da empresa está Mariana Barros, vice-presidente da SIETAR Brasil e professora convidada do Programa de pós-graduação em Negociações Internacionais da UNESP. Com cerca de quinze anos de experiência na área, ela conduz o workshop intercultural com base em análises comparativas.
Entre as referências teóricas que fundamentam o trabalho desenvolvido por Mariana estão autores como Geert Hofstede, Milton Bennett, Norbert Elias e Sergio Buarque de Holanda.
Algumas características da cultura brasileira como a aversão ao conflito e a flexibilidade, por exemplo, têm raízes na formação histórica brasileira. E como registrou o próprio Hofstede, “as diferenças culturais não podem ser compreendidas sem o estudo da história” (Culture’s Consequences, 2001). Ao ampliar o conhecimento das características culturais, o workshop permite a revisão dos próprios valores do participante, possibilitando a compreensão do mundo através de uma pluralidade maior de perspectivas, uma compreensão mais rica em diversidade.
Os workshops podem ser elaborados com conteúdo específico tanto para atender a uma equipe local quanto para atender apenas ao expatriado, seu cônjuge, filhos e até a área de Recursos Humanos. A proposta é oferecer instrumental completo para quebrar preconceitos, qualificar e motivar o processo de integração cultural das empresas e profissionais que operam em cenários multiculturais.
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