Príncipe Harry faz curso sobre diversidade após suposta ofensa asiático
O príncipe Harry foi colocado em um curso de igualdade e diversidade do Exército, depois de ser reprimido por ter chamado um colega asiático de "Paki" (apelido ofensivo dado a paquistaneses), informou o jornal "Daily Mirror" nesta quinta-feira (12).
O príncipe de 24 anos divulgou um pedido de desculpas depois de ter feito os comentários, registrados em vídeo e publicados em 2006 no site de um jornal. Ele disse que não teve malícia racista ao dizer aquilo.
O primeiro-ministro, Gordon Brown, está entre as pessoas que condenaram Harry, que é neto da rainha Elizabeth e terceiro na linha de sucessão ao trono.
Este será o segundo curso do tipo a que Harry se submete. Mas, desta vez, as aulas serão mais intensivas, segundo o jornal.
O jornal acrescentou que o príncipe já recebeu reprimendas formais, e a ofensa agrava os seus registros militares.
Em alguns dos vídeos publicados, Harry está detrás da câmera e pode ser ouvido caçoando do colega.
"Está todo mundo aqui... ah, e também o nosso amigo 'Paki', Ahmed", disse Harry, dando um zoom no rosto de um cadete asiático, enquanto o grupo esperava em um aeroporto para embarcar num vôo para o Chipre.
A gravação foi feita um ano depois de Harry ser flagrado usando um uniforme com a suástica nazista, em uma festa a fantasia. A gafe despertou protestos internacionais.
Uma porta-voz da família real disse que a questão já está resolvida.
"O príncipe Harry pediu desculpas por seus comentários", disse. "Ele se sujeitou aos procedimentos disciplinares normais do Exército, como qualquer outro militar"
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